Muitas vezes, uma determinada situação obriga-nos a conviver
com alguém que nos irrita e, quando isso acontece, nossa rotina parece
tornar-se insuportável. Deparamo-nos com um problema, aparentemente de difícil
solução. Porém, se nos lembrarmos de que, cada problema surgido traz consigo um
aprendizado necessário, o melhor a fazer é refletir para conseguir decifrar o
que temos que aprender com o dito cujo.
No caso da pessoa que nos irrita, sabemos que sempre quando uma surge em nosso convívio, não é nada mais, nada menos, que um espelho que a Vida
coloca em nossa frente, para que posamos enxergar aquilo que devemos mudar em nós
mesmos, ou seja, algum defeito que temos, pois tudo que nos irrita no outro é
algo que também possuímos e, na maioria das vezes, nem percebemos.
O contrário também é válido: tudo que nos desperta uma enorme
admiração no outro, trata-se de algo que está nos faltando. Então, já sabemos
que será necessário desenvolver em nós mesmos, aquela qualidade ausente. Quando
isso acontecer, passaremos a olhar para aquela pessoa com uma admiração normal.
Analisarmos
nossa acentuada irritação e/ou admiração com relação ao outro é uma ótima forma
de nos conhecermos melhor.
Mas, voltando à pessoa que nos irrita, precisamos identificar em nossa personalidade,
onde é que somos semelhantes a ela. Muitas vezes, não é algo ligado à
atitude, mas ao fator ou ao defeito que origina tal atitude ou comportamento. É
óbvio que, se efetuarmos essa mudança em nós mesmos, tal pessoa não mais nos
causará irritação, ou então, muitas vezes, ela se afastará, pois sua missão
conosco estará cumprida.
Então, a melhor coisa a ser feita, quando isso acontecer, é
agradecer a oportunidade de crescimento, e não perder tempo, aproveitando tudo
isso para mudar e “crescer”!
(Sueli Benko)
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