sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Pensando com os meus botões...


Estava aqui, pensando com meus botões:

“... se eu fosse a Vida, permitiria que a experiência chegasse mais cedo, que o aprendizado pudesse encantar os anos da juventude e que a sabedoria viesse bem antes dos primeiros fios de cabelo branco...”

Sempre pensei nisso, mas agora cheguei á conclusão de que a Vida é muito mais sábia do que eu imaginava! Envelhecer tem que trazer alguma vantagem ou ninguém suportaria a velhice. O que nos faz vivê-la bem é justamente essa sabedoria que o aprendizado gerado pelas nossas experiências nos trás. Os valores mudam, as descobertas acontecem e aprendemos que a felicidade existe, sim, assim como também existem os momentos infelizes.

Quando somos jovens, costumamos dizer que felicidade não existe, o que existe são os momentos felizes. Mero engano. A maturidade mostra-nos que ser feliz é uma questão de opção e que, quanto mais felizes nós somos, mais felizes ficamos! Quanto mais valor nos damos, mais valor nos dão. 

Quanto mais amor sentimos por nós mesmos, mais amor recebemos. Com o passar dos anos, temos mais tempo para observar a nossa vida e descobrir que sempre recebemos aquilo que nos demos, então, basta nos proporcionarmos o melhor de nós mesmos, que será o melhor da Vida que iremos receber.

Mas é preciso que o tempo passe para que tenhamos um parâmetro, para que possamos ter certeza de que as coisas ruins aconteceram sempre que deixamos de nos dar o melhor; sempre que demos poder para as outras pessoas nos magoarem; quando nos deixamos levar pelo orgulho ou pela impaciência; quando substituímos o presente pelas lembranças do passado ou pela ansiedade com relação ao futuro. Também percebemos que o tempo que perdemos valorizando nossos problemas ao invés de valorizarmos o que temos de bom, fará muita falta nos dias que virão. 

Sem termos vivido tempo suficiente para sustentarmos nossa base de dados, que são as nossas experiências, será impossível saber e, consequentemente, poder usar tudo o que aprendemos, inclusive, entender que o corpo não aprende; quem aprende é a alma e esta, só envelhece se nós permitirmos.


Sueli Benko

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domingo, 18 de agosto de 2013

Aprendendo a dizer "NÃO"!


Aprender a dizer “Não” é fundamental para nossa evolução. Muitas pessoas não conseguem fazê-lo e quando, sem alternativa, o fazem, sentem-se mal e passam a carregar o peso da preocupação pela pessoa que ouviu a sua resposta negativa. O que não percebem é que o “Não” de qualquer forma é dito, pois quando o desejo interno for uma negativa, mas por falta de coragem ou qualquer outro motivo, a “Sim” torna-se a saída, mesmo assim, o “Não” permanece, pois dizer “Sim” ao outro significa dizer “Não” a si próprio.

Por outro lado, aprender a ouvir um “Não”, também ajuda a dizê-lo, quando for necessário. Ensina-nos a depender mais de nós próprios do que dos outros, colocando-nos na busca do nosso objetivo por nossos próprios meios.

Entre dizer “NÃO” ao outro e dizer a si mesmo, o que você prefere?

Nunca se esqueça de que “a vida lhe dá o que você se dá”.


Sueli Benko

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Momentos felizes ou momentos infelizes?


 ou


?

Cresci ouvindo o povo dizer que “Felicidade não existe; o que existem são momentos felizes.” Acreditei nisso e, durante anos, repeti essa máxima para muita gente. Demorou a cair a ficha e perceber que não é nada disso. Hoje posso dizer com certeza que “Infelicidade não existe; o que existe são momentos infelizes.”

O que existem também, e em larga escala, são pessoas que preferem acreditar na infelicidade, pois não sabem valorizar o que têm de bom. Valorizar o negativo, infelizmente, é corriqueiro para o ser humano. Notícia boa não dá IBOPE, é o que dizem e, infelizmente, é verdade. Ninguém para na rua para admirar um grupo de pessoas dando risada, mas se for um acidente, não tem como passar sem parar. Se tiver uma vítima, então, é impossível ignorar. Isso é normal, mas “ser normal” não significa “ter que ser assim”. Nossa atenção vai para onde a direcionamos. Se escolhermos olhar para o lado bom da vida, vamos descobrir que existem muito mais motivos para sorrir do que para chorar.

Felicidade é opcional. Decida como será sua vida, não simplesmente no que se refere a alguns momentos. Deixe-os por conta do que você tem que aprender. Eu, já decidi: a minha vida é feita de felicidade. De vez em quando, aparecem alguns momentos menos felizes (para quebrar a rotina), mas acabam por se dissolver rapidamente, pois não encontram terreno fértil para florescer.



Sueli Benko

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domingo, 21 de abril de 2013

Qual é o tamanho do meu problema?


Um dia Alguém (com “A” maiúsculo mesmo) me disse que um problema apresenta-se de acordo com o ângulo pelo qual ele é olhado (ou sentido). Não entendi muito bem na época, pois, no meu modo de ver, quando o sentíamos, ela já havia aparecido e seria impossível voltar atrás e mudar o foco para senti-lo novamente. 

Hoje, entendo perfeitamente. Nunca sabemos quando um problema surgirá à nossa frente, então, se nos colocarmos constantemente, já numa posição favorável, qualquer hora que ele chegue, poderemos encará-lo pelo seu melhor ângulo.

E qual seria o melhor ângulo de um problema? É aquele que mostra a sua essência, a sua intenção, ou seja, o seu recado. Quanto mais depressa decifrarmos a mensagem que ele nos trás, mais rapidamente ele irá embora. 

Qual seria a posição mais favorável? Aquela onde não existe medo e nem orgulho, mas uma boa dose de amor e de confiança em  si próprio. O amor e a confiança em si próprio vêm da certeza de “Deus em si” e não de um deus que esteja no céu ou seja lá onde for. Vêm da certeza de um Poder maior do que aquele que nos fizeram acreditar que tínhamos (ou não).
Deus, Deusa, Grande Espírito, Criador, Criação, Poder Maior, etc. ... Chamem do nome que quiser, isso não importa. O que importa é a Força que temos dentro de nós para criar e transformar.  E compreender... e amar!

... Incondicionalmente!


Sueli Benko

domingo, 10 de março de 2013

Como andar deslizando no caminho das pedras


A primeira vez em que caminhei sobre pedras, eu não as conhecia, mas queria aprender a deslizar sobre elas sem me machucar. Estava descalça, ralei meus pés. A dor que senti nos dias que vieram, ensinaram-me a não caminhar sobre pedras, sem sapatos. 

Na segunda vez que andei num caminho de pedras, percebi que meus sapatos escorregavam e vários tombos levei. Meus pés estavam protegidos, mas meus joelhos ficaram feridos e meus cotovelos sangraram. Com a dor dos dias seguintes, aprendi que para caminhar sobre pedras, eu precisava proteger minhas pernas e meus braços, além de calçar-me adequadamente para esse fim. Assim, fiz. Usei roupas e calçados apropriados, quando fui caminhar novamente. Então, a cada tombo, eu procurava adaptar-me para o próximo passeio. 

Um dia, percebi que os tombos já não me machucavam, mas eu andava tão protegida que quase não conseguia me movimentar. A viagem já não tinha tanta graça e o peso de tanta proteção cansava-me. Quase não conseguia abaixar-me, não conseguia beber a água dos regatos, nem subir numa árvore para colher um fruto. Não haviam feridas, mas também não havia mais emoção em minha caminhada. 

Foi então, que arranquei toda a roupa protetora e, ao invés de aprender a me vestir, resolvi aprender a caminhar, prestando mais atenção nas pedras, nos buracos e nas armadilhas do caminho. Aprendi que as pedras não estavam ali somente como obstáculos; as maiores também serviam para eu me sentar, descansar, apreciar a paisagem, refletir e me alimentar. 

E, numa dessas reflexões, percebi que também havia vida e flores entre as pedras e entendi que o caminho de pedras não existia para eu aprender a deslizar. Haviam outros lugares mais apropriados para fazer isso. 

O caminho de pedras existia, enfim, para eu aprender a "caminhar" e, após aprender a fazê-lo nesse íngreme caminho, em nenhum outro eu iria, nem sequer, tropeçar.


Sueli Benko
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domingo, 17 de fevereiro de 2013

O dia em que resolvi dar ouvidos ao meu coração...



O dia em que resolvi dar ouvidos ao meu coração e aceitar seu convite para me aprofundar em suas entranhas e conhecê-lo melhor, fiquei de queixo caído, com tantas verdades que descobri. A principal delas foi o tamanho do engano em que havia vivido até então. Haviam me ensinado tantas inverdades... E eu havia acreditado. Eu havia confiado cegamente no que havia aprendido nesses meus anos de vida humana... E não sabia como aquele meu modo de viver estava apertando meu coração, o guardião de minha Alma, minha verdadeira Essência, que até então, estava sufocando-se naquele espaço tão pequeno ao qual eu a estava submetendo.

Eu estava dando tanta importância à minha mente e aos meus pensamentos, que chegava a desconhecer o que meu coração guardava para mim com tanto Amor: o meu sentimento. Eu confundia “pensar” com “sentir”. Não percebia também, o quanto minha mente era vulnerável aos meus inimigos, principalmente ao pior deles, talvez: o orgulho. Aquilo que eu imaginava ser Amor e que acreditava fazer-me sofrer, não passava de orgulho ferido travestido de Amor. Então, meu coração ensinou-me que o Amor, o verdadeiro Amor, não traz sofrimento a ninguém! O verdadeiro Amor apenas oferece, doa, proporciona, enfim... ama!  Ele é tão pleno que não necessita de retornos e nem de pagamentos. Ele ama a si mesmo e ao outro, de uma forma tão completa e tão sublime, sem qualquer sentimento de posse, pois ele já se possui integralmente e, se não fossem os pensamentos viciados na mentira do que aprenderam, conseguiríamos viver em pleno êxtase nossa vida aqui na Terra.

O aprendizado imposto pela família, sociedade, escola e religião, desde o momento em que nascemos, é o que forma nossa personalidade e é somente isso que nossa mente aprende e conhece como certo. Então, acreditamos que somos aquilo que nossa personalidade demonstra: um ser irreal, formado de teorias, muitas vezes absurdas, que um dia, no passado, um homem criou. Muitas pessoas passam a vida inteira sem descobrir que não se conhecem de verdade. E como é difícil admitir isso!

Enquanto não conseguirmos entrar em contato com nossa alma, com nosso “eu” interior e ordenarmos à nossa mente que se afaste e que não interfira no verdadeiro aprendizado, viveremos em pura ilusão. Viveremos a realidade dos homens e não a da verdadeira Divindade Criadora (Deus), que habita em nós. Aquela que não age para nós, mas, através de nós. Aquela que é puro Amor e que um dia escolheu ser humana, para entender o que o “outro lado” (receptor) sentia e como receberia o que Ela, como Criadora de tudo e de todos criou.

Muitos falam na Nova Era, mas muitos mais ainda nunca se interessaram em saber o que isso significa. A Nova Era é agora! É o tempo de dominar a mente, limpá-la de tudo o que foi aprendido até então, e conhecer a verdade que a própria Alma quer nos trazer. E o tempo urge! Estamos atrasados, já.

Tudo faz sentido! Tudo tem que fazer sentido!

Posso garantir a todos que vale a pena!!!


Sueli Benko