domingo, 24 de maio de 2015

Meus problemas são apenas meus


Sabe, gente, um dia, alguém me ensinou que o cenário da minha Vida seria exatamente aquilo onde eu colocasse a minha atenção. E, com o passar do tempo, constatei que acontecia exatamente assim! 

Fui deixando, então, de dar demasiada atenção aos meus problemas; não, que os desprezasse, pois é exatamente com eles que aprendo o que preciso aprender, então, reflito sobre eles apenas o tempo necessário para entender a lição que eles querem me transmitir, mas eles são somente meus e o aprendizado contido em cada um deles serve somente para mim.

Nada de sair contando para todo mundo, nem de ficar postando em redes sociais, pois, ao divulgá-los, as pessoas estarão, no mínimo, enviando a seguinte mensagem para o Universo: “a Sueli está com um problema...”. E, como o pensamento tem força criativa, o Universo tratará de exercer o seu papel, que é transformar essa mensagem em realidade, e de uma forma bem mais intensa. Isso, sem contar a possibilidade deles causarem preocupação em alguém, o que pioraria ainda mais a situação, pois essa praga da preocupação só atrai mais problema, ainda! E olha que nem vou falar sobre a pontada de vitimismo que existe em cada exposição pública de um problema. (estou falando de exposição pública, pois sentar com um amigo e se abrir, certas vezes, pode até fazer muito bem).

As coisas ruins, de certa forma, costumam chamar mais a atenção das pessoas, não é mesmo? Um exemplo? - Dificilmente, alguém não se interessa em espichar o pescoço para olhar detalhes de algum acidente que aparece em seu caminho, principalmente, se houver alguma vítima ainda não socorrida, mas, se for alguém cantando ou tocando uma música, ou até mesmo dançando na rua, ninguém vai diminuir a marcha do carro para prestar atenção. Isso é natural. Mas, não deveria ser. Porém, somente será enquanto permitirmos que seja. Eu já me condicionei a não olhar e nem me interessar por esses acontecimentos. Não gosto de ver nem pela televisão. Esses programas sensacionalistas que relatam as desgraças alheias nunca poderão contar com minha audiência. Também, já pedi aos meus filhos que não venham me contar as possíveis tragédias que possam ter observado no seu dia. Isso tem me feito muito bem.

E, para encurtar o assunto, após decorridos alguns anos, posso afirmar com toda certeza, que quem me ensinou essa lição estava, realmente, coberto de razão! São tantas as coisas boas que têm me acontecido, e tão poucos os problemas surgidos, que chego a ficar na dúvida: será que tenho poucos problemas porque não falo neles ou não falo neles porque são tão poucos? ... Ah, sei lá... rs

(Sueli Benko)

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sábado, 23 de maio de 2015

O que é o Amor?


Desejar o outro ardentemente a cada instante?
Isso é paixão.

Querer o outro apenas para si?
Isso é posse.

Vasculhar a intimidade do outro à procura de uma aresta? 
Isso é invasão.

Encher o outro com presentes e adereços?
Isso é suborno.

Sufocar o outro com perguntas e cuidados?
Isto é ciúme.

Viver agarrado sorvendo o ar do outro?
Isso é carência.

Colocar o sexo em primeiro plano e esquecer as outras bases do relacionamento?
Isso é imaturidade

Entregar-se totalmente ao outro e esquecer do todo resto? 
Isso é loucura.

O amor é calmo, não faz cobranças descabida e gosta de ver o interior das pessoas.
Pode ter uma pitada de tudo, mas não abandona e não impõe; ajuda e ampara.
Quando ofendido, esquece; quando atacado, perdoa.
O amor jamais se coloca inacessível nem exige que o tratem com destaque ou honrarias.
Embora seja forte como uma montanha, sabe mostrar-se pequeno para ser aceito.
Por isso, examine o que chama de amor.
Pode ser que, no momento, ele seja apenas um disfarçado regime de escravidão.


(Luiz Gonzaga Pinheiro)

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