Sabe, gente, um dia, alguém me ensinou que o cenário da minha Vida seria
exatamente aquilo onde eu colocasse a minha atenção. E, com o passar do tempo,
constatei que acontecia exatamente assim!
Fui deixando, então, de dar demasiada atenção aos meus problemas; não,
que os desprezasse, pois é exatamente com eles que aprendo o que preciso
aprender, então, reflito sobre eles apenas o tempo necessário para entender a
lição que eles querem me transmitir, mas eles são somente meus e o aprendizado
contido em cada um deles serve somente para mim.
Nada de sair contando para todo mundo, nem de ficar postando em redes
sociais, pois, ao divulgá-los, as pessoas estarão, no mínimo, enviando a
seguinte mensagem para o Universo: “a Sueli está com um problema...”. E, como o
pensamento tem força criativa, o Universo tratará de exercer o seu papel, que é
transformar essa mensagem em realidade, e de uma forma bem mais intensa. Isso,
sem contar a possibilidade deles causarem preocupação em alguém, o que pioraria
ainda mais a situação, pois essa praga da preocupação só atrai mais problema,
ainda! E olha que nem vou falar sobre a pontada de vitimismo que existe em cada
exposição pública de um problema. (estou falando de exposição pública, pois
sentar com um amigo e se abrir, certas vezes, pode até fazer muito bem).
As coisas ruins, de certa forma, costumam chamar mais a atenção das
pessoas, não é mesmo? Um exemplo? - Dificilmente, alguém não se interessa em
espichar o pescoço para olhar detalhes de algum acidente que aparece em seu
caminho, principalmente, se houver alguma vítima ainda não socorrida, mas, se
for alguém cantando ou tocando uma música, ou até mesmo dançando na rua,
ninguém vai diminuir a marcha do carro para prestar atenção. Isso é natural.
Mas, não deveria ser. Porém, somente será enquanto permitirmos que seja. Eu já
me condicionei a não olhar e nem me interessar por esses acontecimentos. Não gosto
de ver nem pela televisão. Esses programas sensacionalistas que relatam as
desgraças alheias nunca poderão contar com minha audiência. Também, já pedi aos
meus filhos que não venham me contar as possíveis tragédias que possam ter
observado no seu dia. Isso tem me feito muito bem.
E, para encurtar o assunto, após decorridos alguns anos, posso afirmar
com toda certeza, que quem me ensinou essa lição estava, realmente, coberto de
razão! São tantas as coisas boas que têm me acontecido, e tão poucos os
problemas surgidos, que chego a ficar na dúvida: será que tenho poucos
problemas porque não falo neles ou não falo neles porque são tão poucos? ...
Ah, sei lá... rs
(Sueli Benko)
...
Adorei te ler e teu questionamento ao final.Será?Sei lá,rs bjs, chica
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