terça-feira, 2 de agosto de 2011

Liberdade!



Ah, se eu tivesse aprendido mais cedo
a dar o devido valor à minha liberdade!
Ah, se eu não tivesse insistido tanto
em manter-me presa até naquilo que não me queria...

Quantas lágrimas desperdiçadas,
quanto amor mal dirigido,
quantas noites mal aproveitadas,
quanto de mim esteve por aí, perdido.

Mas, bem dizem os mestres, tudo tem seu tempo...
Hoje, vejo com pesar quem prende algemas em suas próprias mãos
e sei que devo me calar, 
quando olho para as cicatrizes dos meus próprios pulsos.

Quantas algemas já me coloquei,
em quantas correntes já me enrolei,
quantos grilhões eu já inventei...

E era tão simples ser livre...
Bastava amar e não, “precisar de”.

(Sueli Benko)

...


3 comentários:

  1. Pois é minha amiga se pudéssemos ser como as borboletas...lindas....esplendorosa e livres para colherem o néctar dos deuses e terem a liberdade de transitar sem algemas e redomas, mas como você bem disse tudo tem seu tempo e fico só feliz em sentir que você agora é mais uma e bela borboleta diigindo seu próprio vôo. beijão.

    ResponderExcluir
  2. Oi! minha querida e linda amiga...como vc chegou nessa poesia...com toda essa plenitude...
    Bjssssssssssssssssss

    ResponderExcluir
  3. Pois é amiga...,
    como seria bom se todos nós conseguíssimos, aprender cedo a fazer a diferença...

    Lindo este novo espaço, livre de quadradinhos!!!

    Beijossssssssssssssss


    MARIA M. GALVÃO

    ResponderExcluir

Adoro quando você deixa um comentário. Quero saber a sua opinião.
Obrigada!